Os Templos Megalíticos de Malta: Um Tesouro Arqueológico Mais Antigo que as Pirâmides do Egito
Os Templos Megalíticos de Malta: Um Tesouro Arqueológico Mais Antigo que as Pirâmides do Egito

Os Templos Megalíticos de Malta: Um Tesouro Arqueológico Mais Antigo que as Pirâmides do Egito

Malta, um arquipélago situado no coração do Mediterrâneo, guarda segredos antigos e intrigantes. Habitadas desde 5200 a.C., as ilhas maltesas são um paraíso arqueológico, com templos que desafiam nossa compreensão da pré-história. Estes monumentos, datados de milênios antes da construção das Pirâmides do Egito, oferecem um vislumbre de civilizações antigas e de seus avanços tecnológicos e espirituais. Quatro desses templos, reconhecidos pela UNESCO como Patrimônios Mundiais, são o Hypogeum, Ġgantija, Ħaġar Qim e Mnajdra.

Foto de Eva Darron na Unsplash

Malta: Um Centro Arqueológico Único

Com um território pequeno, Malta surpreende pela concentração de sítios arqueológicos pré-históricos, dos quais pelo menos 25 templos foram descobertos ao longo das ilhas. Essas estruturas datam de mais de 5.000 anos, sendo algumas delas contemporâneas às mais antigas civilizações conhecidas, como as da Mesopotâmia e do Antigo Egito. No entanto, o que torna Malta tão especial é a preservação desses monumentos e o seu estado de conservação, permitindo que arqueólogos e visitantes explorem vestígios tangíveis de uma sociedade que prosperou muito antes de a história registrada começar em outras partes do mundo.

O Fascinante Hypogeum de Hal Saflieni

Um dos templos mais emblemáticos de Malta é o Hypogeum de Hal Saflieni, uma necrópole subterrânea que foi descoberta acidentalmente em 1902. O nome “Hypogeum” vem do grego e significa “subterrâneo”, uma descrição adequada para este labirinto esculpido na rocha. Localizado a cerca de 7 quilômetros da capital Valeta, o Hypogeum era um templo e cemitério usado por volta de 4000 a.C., tendo sido um local de culto e enterro de mais de 7 mil corpos ao longo de sua história.

Este complexo subterrâneo cobre uma área de cerca de 500 m², e sua estrutura revela uma habilidade técnica e artística surpreendente para uma civilização da Idade da Pedra. As câmaras funerárias esculpidas na pedra calcária demonstram um conhecimento avançado de engenharia e simbolismo religioso. O Hypogeum possui três níveis distintos, que parecem ter sido usados para diferentes finalidades rituais e funerárias. Seu nível inferior, com câmaras mais profundas e labirínticas, é especialmente intrigante, sugerindo rituais ligados à morte e ao renascimento.

Devido à sua fragilidade, o Hypogeum impõe restrições rigorosas de visitação, permitindo a entrada de apenas 10 pessoas por vez. O dióxido de carbono da respiração humana tem um impacto lento, mas destrutivo, nas pedras calcárias, e, para preservar este importante sítio arqueológico, as reservas devem ser feitas com meses de antecedência.

Ħaġar Qim e Mnajdra: Monumentos à Fertilidade e ao Cosmos

Os templos de Ħaġar Qim e Mnajdra são dois dos mais impressionantes exemplos da arquitetura megalítica de Malta. Localizados a cerca de 500 metros um do outro, ambos os sítios arqueológicos estão situados em um planalto com vista para o Mar Mediterrâneo, cerca de 10 quilômetros de Rabat, uma das cidades históricas de Malta.

Ħaġar Qim: O Templo da Fertilidade

Ħaġar Qim, que significa “pedras sagradas” em maltês, é conhecido por suas impressionantes pedras megalíticas, algumas das quais chegam a pesar 25 toneladas e a medir 5 metros de altura. Essas estruturas foram erguidas por volta de 3600 a.C., e acredita-se que serviam como templos religiosos dedicados a cultos de fertilidade, uma hipótese sustentada pela descoberta de várias estatuetas femininas no local, símbolos antigos de fertilidade.

Apesar de estarmos na Idade da Pedra, sem ferramentas de metal, os construtores de Ħaġar Qim conseguiram erguer esses blocos monumentais com uma precisão impressionante. A técnica usada para mover e erguer essas pedras gigantescas ainda permanece um mistério, embora algumas teorias sugiram o uso de rolos de madeira e rampas. No entanto, o desafio técnico de erguer pedras tão pesadas com os recursos disponíveis na época continua a intrigar arqueólogos e historiadores.

Mnajdra: Um Relógio Solar Megalítico

A apenas 500 metros de Ħaġar Qim, o templo de Mnajdra é menor em escala, mas mais complexo em sua construção e simbolismo. O complexo consiste em três templos, e o mais ao sul apresenta uma característica astronômica fascinante: sua entrada está alinhada com o nascer do sol durante os equinócios de primavera e outono no hemisfério norte. Esta precisão astronômica indica que os construtores de Mnajdra possuíam um conhecimento detalhado dos ciclos solares e das estações, sugerindo que o templo pode ter sido usado para rituais ligados ao calendário agrícola.

Mnajdra e Ħaġar Qim são protegidos por toldos gigantescos para evitar danos causados pelos elementos climáticos, e, assim como o Hypogeum, as visitas aos templos são limitadas para preservar suas estruturas frágeis. Para entender melhor o significado desses sítios, o Centro de Visitantes, localizado na entrada dos parques arqueológicos, oferece uma visão abrangente das teorias sobre as construções e o contexto em que foram erigidas.

Ġgantija: O Templo dos Gigantes

Na ilha de Gozo, o segundo maior arquipélago de Malta, encontra-se um dos sítios arqueológicos mais espetaculares e antigos do mundo: o complexo de Ġgantija, datado de 3600 a.C. O nome Ġgantija vem da palavra maltês “ġgant”, que significa gigante, uma referência ao tamanho colossal dos megalitos usados em sua construção. De fato, as pedras utilizadas ultrapassam 6 metros de altura e pesam mais de 50 toneladas.

Segundo uma lenda local, o templo foi construído por gigantes, uma explicação plausível para os habitantes da época que não conseguiam conceber como uma sociedade sem ferramentas metálicas poderia mover e erguer pedras tão imensas. Arqueólogos, no entanto, acreditam que os habitantes pré-históricos de Malta possuíam uma sociedade organizada e altamente especializada, com conhecimento avançado de engenharia para a época.

O complexo de Ġgantija é considerado a estrutura autônoma mais antiga do mundo, anterior até mesmo a Stonehenge, e é constituído por dois templos cercados por uma muralha, formando um espaço sagrado dedicado a rituais religiosos. Assim como outros sítios megalíticos de Malta, Ġgantija conta com um Centro de Visitantes que oferece explicações detalhadas sobre a história e a importância cultural do local.

O Mistério dos Megalitos: Como Foram Construídos?

Os templos megalíticos de Malta desafiam a compreensão moderna de como uma sociedade sem tecnologia avançada conseguiu construir monumentos tão grandiosos. Muitos desses templos foram construídos antes da invenção da roda e sem a utilização de ferramentas de metal, o que levanta várias questões sobre as técnicas de construção e transporte usadas pelos antigos malteses.

Uma teoria amplamente aceita sugere que os construtores usaram troncos de árvores como rolos para mover os blocos de pedra. No entanto, a forma exata como as pedras foram colocadas em suas posições finais ainda é objeto de debate. Alguns arqueólogos acreditam que rampas de terra e cordas foram usadas para erguer os blocos megalíticos, mas essa teoria não explica completamente a precisão das construções, especialmente no caso de Mnajdra, onde o alinhamento astronômico é notavelmente preciso.

A Função dos Templos

Embora os templos de Malta sejam impressionantes em termos de engenharia e design, a sua função exata ainda é tema de debate entre arqueólogos. Acredita-se que muitos dos templos estavam ligados a rituais de fertilidade e ao culto à natureza, com base nas estatuetas e nas oferendas encontradas nos sítios. Além disso, o alinhamento astronômico de Mnajdra sugere que os templos também desempenhavam um papel importante na observação dos ciclos solares e das estações, o que teria sido vital para uma sociedade agrícola.

Os templos também parecem ter tido uma função funerária, especialmente no caso do Hypogeum, onde milhares de corpos foram encontrados enterrados. Isso sugere que as crenças religiosas dos antigos malteses estavam intimamente ligadas ao conceito de vida após a morte, com rituais complexos envolvendo o enterro dos mortos em câmaras subterrâneas.

A Importância dos Templos Megalíticos de Malta

Os templos megalíticos de Malta são um testemunho impressionante da engenhosidade e da espiritualidade das sociedades pré-históricas. Eles não apenas representam algumas das construções mais antigas e bem preservadas do mundo, mas também oferecem uma janela para as crenças, práticas e organização social de uma civilização que floresceu milhares de anos antes do advento da escrita e das grandes civilizações do Oriente Médio.

A preservação desses templos é uma prioridade para Malta, e os esforços para proteger esses sítios

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