Escondido nas regiões mais ao norte do parque está o Domaine de Trianon (a propriedade de Marie Antoinette), o retiro campestre da rainha, centrado no palácio do Petit Trianon, onde ela buscava alívio do ambiente sufocante e da etiqueta da corte. Aqui, ela encomendou cerca de uma dúzia de construções, poupando despesas e impondo seu próprio estilo e gostos (e adquirindo uma reputação de extravagância que não lhe faria nenhum favor a longo prazo). Ela também criou um parque no estilo inglês da moda e uma mini fazenda. Os relojoeiros suíços Breguet foram responsáveis por grande parte da restauração da propriedade, revivendo uma conexão com a rainha que remonta a 1783, quando o fundador da Breguet foi comissionado para fazer um relógio com mecanismos tão complexos que nunca foi concluído em sua vida.
Petit Trianon A joia da coroa do domínio é o elegante e sóbrio palácio neoclássico Petit Trianon, construído por Ange-Jacques Gabriel na década de 1760 para a amante de Louis XV, Madame de Pompadour, e dado a Marie Antoinette por seu marido, Louis XVI, como presente de casamento. O interior possui uma bela escadaria de pedra e ferro forjado, lambris esculpidos em madeira, móveis de época e o intrigante “cabinet des glaces montantes”, o elegante salão azul-pálido da rainha, equipado com espelhos deslizantes que podiam ser movidos por um mecanismo sofisticado para ocultar as janelas, criando um espaço mais íntimo.
Grand Trianon Incluído no ingresso do Domaine de Trianon está o palácio rosa de mármore, de estilo italiano, Grand Trianon, um pouco a oeste, projetado por Hardouin-Mansart em 1687 como uma residência de campo para Louis XIV. Suas duas alas são ligadas por um pórtico com colunatas, com jardins formais na parte de trás. Napoleão ficou aqui intermitentemente entre 1805 e 1813 e mandou renovar o interior no estilo Império. Atualmente, o Grand Trianon é frequentemente usado pelo presidente francês para receber dignitários estrangeiros.
Os Jardins Formais e o Hameau de la Reine A oeste do Petit Trianon estão os jardins formais (Jardins à la française), salpicados de pavilhões como o Pavillon français octogonal, com seu interior dourado e em mármore e friso esculpido com cisnes, patos e outras aves aquáticas. Ainda mais impressionante é o aparentemente simples Petit Théâtre, construído para a rainha em 1778-79, onde Marie Antoinette se apresentava regularmente, muitas vezes vestida de empregada ou pastora, diante do rei e membros de seu círculo íntimo. A leste encontra-se o impossivelmente bucólico Jardin anglais, com seu pequeno riacho sinuoso, bancos gramados salpicados de miosótis e margaridas, um templo clássico (Le Temple d’Amour), uma falsa cascata e uma gruta com belvedere. Mais a leste, encontra-se o igualmente encantador, embora um tanto bizarro, Hameau de la Reine, uma vila recreativa e fazenda de telhado de palha onde Marie Antoinette podia se entregar a suas fantasias da moda inspiradas em Rousseau, de retornar à vida “natural”.
Este local fica dentro do Parque do Château de Versailles. O acesso é pago (compre ingressos na entrada do domaine em vez da entrada do palácio), ou se você tiver o Passeport Versailles, ele está incluído, este passaporte deve ser adquirido na entrada do palácio. A entrada é gratuita para menores de 18 anos e residentes da União Européia com menos de 26 anos.
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