O arquipélago das Ilhas Virgens, localizado no Caribe, divide-se entre territórios dos Estados Unidos e do Reino Unido, com uma fronteira marítima claramente demarcada no mapa. No setor americano (USVI), encontramos três ilhas principais: St. Thomas, St. John e St. Croix. Do lado britânico (BVI), destacam-se Tortola, Virgin Gorda e Anegada.
St. Thomas, sede da capital Charlotte Amalie, funciona como principal porta de entrada do território americano, com seu importante porto e aeroporto internacional. St. John, adjacente, destaca-se pela preservação ambiental, com Cruz Bay como seu centro urbano principal. Mais ao sul, isolada das demais, encontra-se St. Croix, com os centros urbanos de Frederiksted e Christiansted.
No território britânico, Tortola, com sua capital Road Town, representa o centro administrativo e econômico. Virgin Gorda, a leste, destaca-se por suas formações rochosas e Spanish Town. Anegada, a ilha mais setentrional, diferencia-se por sua formação coralina e baixa altitude.
Jost Van Dyke, embora menor, possui significativa importância turística no território britânico. O arquipélago inclui ainda diversas ilhas menores como Mosquito Island, Necker Island, Guana Island, Peter Island e Norman Island, que enriquecem o conjunto geográfico.
O mapa evidencia a posição estratégica do arquipélago entre o Oceano Atlântico e o Mar do Caribe, destacando sua importância histórica como ponto de navegação. A escala apresentada (5 milhas ou 5 km) permite compreender as distâncias relativamente curtas entre as ilhas, facilitando a navegação inter-ilhas.
Esta configuração geográfica proporciona condições ideais para navegação, mergulho e turismo náutico, com águas protegidas entre as ilhas. A proximidade entre os territórios americano e britânico facilita o turismo integrado, embora existam procedimentos de imigração entre ambos.
As características topográficas variam significativamente: enquanto St. John e Virgin Gorda apresentam relevo acidentado, Anegada destaca-se por seu perfil plano. Esta diversidade geológica contribui para diferentes ecossistemas e possibilidades de uso em cada ilha.
A distribuição dos centros urbanos reflete a história colonial do arquipélago, com cidades estrategicamente posicionadas em baías naturais que serviam como portos seguros. Estas localidades mantêm sua importância como centros administrativos e turísticos.
A região apresenta uma complexa rede de canais e passagens marítimas entre as ilhas, criando condições específicas para navegação. O Sir Francis Drake Channel, entre Tortola e as ilhas ao sul, representa uma das principais rotas marítimas da região.
O posicionamento das ilhas forma uma barreira natural que protege as águas interiores, criando condições ideais para atividades náuticas durante todo o ano. Esta configuração também influencia o clima local, com as ilhas mais externas recebendo maior impacto dos ventos alísios.
A disposição geográfica demonstra a interligação histórica e atual entre os territórios, apesar das diferentes administrações. O mapa evidencia como as rotas marítimas e a proximidade física promovem uma integração natural entre as comunidades insulares.
As dimensões relativamente pequenas das ilhas não diminuem sua importância estratégica e turística. Cada ilha mantém características próprias que contribuem para a diversidade do arquipélago, desde centros urbanos desenvolvidos até áreas de preservação natural.
A representação cartográfica auxilia no planejamento de viagens inter-ilhas, essencial para moradores e turistas. As distâncias e posicionamentos mostrados permitem compreender os tempos de deslocamento e as melhores rotas entre os diferentes pontos do arquipélago.
Esta configuração geográfica única resultou em um desenvolvimento histórico particular, onde cada ilha, apesar de sua proximidade com as demais, desenvolveu características próprias em termos de cultura, economia e estrutura social.