Os furacões, também conhecidos como ciclones tropicais ou tufões em diferentes partes do mundo, são alguns dos fenômenos meteorológicos mais poderosos e destrutivos da natureza. Nos países onde esses eventos são comuns, a capacidade de medir e prever com precisão a intensidade e o comportamento dos furacões é crucial para a segurança pública e o planejamento de emergência. Este artigo explora os métodos e tecnologias utilizados para mensurar furacões em diferentes regiões do mundo.
1. Escalas de Intensidade
A mensuração da intensidade dos furacões é fundamental para avaliar seu potencial destrutivo e orientar as respostas de emergência.
Escala Saffir-Simpson (Atlântico Norte e Leste do Pacífico Norte)
Nos Estados Unidos e em muitos países do Caribe, a Escala de Furacões de Saffir-Simpson é amplamente utilizada:
- Categoria 1: Ventos de 119-153 km/h
- Categoria 2: Ventos de 154-177 km/h
- Categoria 3: Ventos de 178-208 km/h
- Categoria 4: Ventos de 209-251 km/h
- Categoria 5: Ventos acima de 252 km/h
Esta escala se concentra principalmente na velocidade dos ventos sustentados e nos potenciais danos à propriedade.
Escala de Intensidade de Ciclones Tropicais (Austrália)
A Austrália usa uma escala ligeiramente diferente:
- Categoria 1: Ventos de 63-88 km/h
- Categoria 2: Ventos de 89-117 km/h
- Categoria 3: Ventos de 118-159 km/h
- Categoria 4: Ventos de 160-199 km/h
- Categoria 5: Ventos acima de 200 km/h
Esta escala é mais detalhada nas categorias inferiores, refletindo as condições específicas da região.
Escala de Tufões (Pacífico Noroeste)
Países como Japão, Filipinas e China usam uma escala que inclui categorias adicionais para tempestades mais intensas:
- Depressão Tropical: Ventos até 61 km/h
- Tempestade Tropical: Ventos de 62-88 km/h
- Tufão Severo: Ventos de 89-117 km/h
- Tufão: Ventos acima de 118 km/h
Algumas agências subdividem ainda mais a categoria de tufão baseando-se na intensidade dos ventos.
2. Tecnologias de Mensuração
Para medir com precisão os furacões, os meteorologistas empregam uma variedade de tecnologias avançadas.
Satélites Meteorológicos
Os satélites são cruciais para o monitoramento de furacões:
- Fornecem imagens em tempo real da estrutura e movimento da tempestade.
- Medem a temperatura do topo das nuvens, o que ajuda a determinar a intensidade.
- Utilizam tecnologia de microondas para “ver” através das nuvens e medir a estrutura interna da tempestade.
Exemplos incluem os satélites GOES (EUA) e Himawari (Japão).
Aviões de Reconhecimento
Nos EUA, a Força Aérea e a NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica) operam “caçadores de furacões”:
- Voam diretamente para dentro dos furacões.
- Medem ventos, pressão, temperatura e umidade.
- Lançam dropsondes (instrumentos de medição que caem por paraquedas) para coletar dados verticais.
Radares Doppler
Radares costeiros e móveis são essenciais para monitorar furacões próximos à costa:
- Medem a velocidade e direção dos ventos.
- Detectam a estrutura da precipitação.
- Ajudam a identificar características como a parede do olho do furacão.
Boias Oceânicas
Redes de boias nos oceanos fornecem dados cruciais:
- Medem a temperatura da superfície do mar, crucial para o desenvolvimento de furacões.
- Registram a altura das ondas e a pressão atmosférica.
- Algumas boias avançadas podem medir correntes oceânicas e salinidade.
3. Parâmetros Mensurados
Além da velocidade do vento, vários outros parâmetros são medidos para avaliar um furacão:
Pressão Central
- A pressão no centro do furacão é um indicador chave de sua intensidade.
- Quanto mais baixa a pressão, mais intenso o furacão.
- Medida em milibares ou hectopascais.
Tamanho do Olho
- O diâmetro do olho do furacão é medido.
- Geralmente varia de 30 a 65 km, mas pode ser maior ou menor.
Extensão dos Ventos
- Mede-se a distância dos ventos com força de tempestade tropical e de furacão do centro.
- Ajuda a determinar a área que será afetada.
Taxa de Movimento
- A velocidade e direção do movimento do furacão são constantemente monitoradas.
- Crucial para prever o caminho da tempestade.
Precipitação
- Estimativas de chuva são feitas usando radares e satélites.
- Importante para prever inundações e deslizamentos de terra.
4. Modelos de Previsão
A mensuração de furacões não se limita apenas a observações atuais, mas também inclui previsões de seu comportamento futuro.
Modelos Numéricos
Computadores poderosos executam modelos matemáticos complexos:
- Incorporam dados atuais de observações.
- Simulam a física da atmosfera e dos oceanos.
- Produzem previsões de trajetória e intensidade.
Exemplos incluem o modelo europeu ECMWF e o americano GFS.
Ensemble Forecasting
Esta técnica executa múltiplas simulações com pequenas variações:
- Ajuda a avaliar a incerteza nas previsões.
- Produz um “cone de incerteza” para a trajetória do furacão.
Modelos Estatísticos
Baseados em dados históricos e padrões observados:
- Complementam os modelos numéricos.
- Úteis para previsões rápidas e comparações.
5. Comunicação e Alertas
A mensuração eficaz de furacões é apenas parte do processo. A comunicação desses dados é igualmente crucial.
Sistemas de Alerta Precoce
Países propensos a furacões têm sistemas para alertar a população:
- Utilizam TV, rádio, sirenes e mensagens de texto.
- Informam sobre a intensidade esperada e os riscos associados.
Mapas de Risco
Baseados nas medições e previsões:
- Mostram áreas prováveis de inundação e ventos fortes.
- Ajudam autoridades a planejar evacuações.
Boletins Regulares
Agências meteorológicas emitem atualizações frequentes:
- Incluem dados atuais e previsões.
- Geralmente a cada 3-6 horas durante um furacão ativo.
A mensuração de furacões é um processo complexo e multifacetado que combina tecnologia avançada, modelagem computacional e expertise humana. Nos países onde furacões são comuns, esses sistemas de mensuração e previsão são constantemente refinados e atualizados.
A precisão dessas medições tem melhorado significativamente nas últimas décadas, permitindo melhores previsões e, consequentemente, mais tempo para preparação e evacuação. Isso tem sido crucial para reduzir a perda de vidas em eventos de furacões.
No entanto, desafios permanecem, especialmente na previsão precisa da intensificação rápida de furacões e na comunicação eficaz dos riscos para o público. À medida que a tecnologia avança e nossa compreensão dos processos atmosféricos melhora, espera-se que a capacidade de mensurar e prever furacões continue a se aprimorar, fornecendo informações ainda mais precisas e oportunas para proteger vidas e propriedades em regiões propensas a esses poderosos fenômenos naturais.
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